Eutanásia

Um final digno para os nossos fiéis companheiros
 

Dizer adeus ao nosso animal é um momento que nunca queremos que chegue, nem tão pouco imaginar. 
Porém, em casos de lesão irrecuperável, doença incurável e em situação em que o animal se encontra em sofrimento extremo, é importante sabermos deixá-los partir e libertá-los da dor insuportável em que se encontram.

Segundo a Ordem dos Médicos Veterinários, entende-se por Eutanásia o ato destinado a colocar termo à vida de um animal com a finalidade de minimizar a sua dor ou sofrimento.
 

Como saber que chegou a hora de dizer adeus?

Para os tutores é sempre difícil ter a perceção se o momento da despedida chegou, ou se por sua vez ainda existe cura para a patologia que o seu animal enfrenta. 
Muitas vezes o animal não demonstra o que realmente sente e os sinais que manifesta podem não ser óbvios. Os gatos por exemplo, podem mascarar eficazmente a dor, levando os donos a acreditar que simplesmente ficaram mais calmos. 
Nas clínicas e hospitais que integram o Grupo IVC Evidensia avaliamos criteriosamente cada caso e prestamos todos os esclarecimentos aos tutores, antes de ser levado a cabo qualquer procedimento eutanásico.
Segundo a legislação em vigor (Decreto Lei nº 27/2016 publicado em Diário da República), a eutanásia pode ser realizada em centros de recolha oficial de animais ou centros de atendimento médico veterinário, por médico veterinário, em casos comprovados de doença manifestamente incurável e quando se demonstre ser a via única e indispensável para eliminar a dor e o sofrimento irrecuperável do animal.
Antes de praticar a eutanásia de um animal, o médico veterinário deve obter o consentimento por escrito do tutor, sendo apenas necessário o seu consentimento verbal em caso de emergência. Nas situações em que o tutor é comprovadamente incontactável, o tratamento de animais em caso de emergência e a prática de eutanásia de animais em sofrimento por lesão irrecuperável prescindem de consentimento.
 

Procuramos reunir as melhores condições

Em qualquer clínica ou hospital veterinário que integra o Grupo IVC Evidensia, procuramos que o último momento que desfruta da presença do seu animal seja vivenciado da forma mais digna e tranquila possível.
Conscientes do quão delicado e difícil é o momento da despedida, procuramos tranquilizar o tutor e fazer-lhe ver que fez tudo o que estava ao seu alcance para salvar o seu animal, aliviando-lhe de quaisquer sentimentos de culpa. Procuramos que a eutanásia seja realizada com privacidade e num local da clínica ou hospital onde o tutor e respetiva família se sintam confortáveis.  
Em alguns dos nossos centros, encontra salas que foram exclusivamente concebidas para eutanasiar os animais, noutros centros poderá optar pelo jardim exterior à clínica ou noutra área aconselhada pelo médico veterinário.
 

Como é realizada a eutanásia animal?

Muitas vezes associamos a eutanásia ao ato de colocar o animal a dormir eternamente, uma vez que se trata de um procedimento indolor. 
Também é comum os animais necessitarem de serem sedados antes da administração da injeção letal, para que se encontrem mais relaxados e serenos no momento da partida. 
A injeção letal, tal como o seu nome indica é composta por um agente eutanásico, que na maioria das vezes consiste numa overdose de barbitúricos, que deprimem todo o sistema nervoso central provocando a paragem cardiorrespiratória de forma rápida e indolor. 
 

O que acontece ao corpo do animal após ser eutanasiado?

O tutor poderá optar por uma das seguintes opções:

  • Cremação Individual – O animal é cremado individualmente e as cinzas poderão ser devolvidas ao tutor.
  • Cremação Coletiva – O animal é cremado em conjunto com outros animais e as cinzas não serão devolvidas ao tutor.
  • Enterro em cemitério de animais – O animal poderá ser transportado para cemitérios para animais, no qual o corpo poderá ser enterrado e sepultado com a possibilidade de realização de uma cerimónia. 
  • Enterro em propriedade privada – Em Portugal, a legislação prevê a possibilidade de enterros de animais em propriedades privadas, desde que as regras sanitárias sejam asseguradas, como por exemplo, enterrar o animal a uma profundidade adequada para evitar riscos para a saúde pública. 

Centros que oferecem este serviço

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